“Ninguém ignora tudo.
Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma
coisa. Por isso aprendemos sempre.”
Paulo
Freire
Introdução:
Dificuldade
de aprendizagem é uma expressão que se refere a um grupo heterogêneo de
distúrbios manifestados por dificuldades intensas na aquisição e utilização da
compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio
matemático.
Muitas vezes o que se chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente “dificuldade de ensino” ou distúrbio de escolaridade. O distúrbio de escolaridade depende basicamente da motivação. Cada indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu canal perceptivo preferencial.
Muitas vezes o que se chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente “dificuldade de ensino” ou distúrbio de escolaridade. O distúrbio de escolaridade depende basicamente da motivação. Cada indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu canal perceptivo preferencial.
Distúrbios
de Aprendizagem
A criança com amadurecimento intelectual, emocional e físico suficientes para aceitar com naturalidade as importantes modificações da rotina de vida que surgem com a vida escolar, deverá ter sido previamente preparada para a socialização extrafamiliar, de modo a entrar em uma escola com maleabilidade suficiente para atender suas necessidades.
A criança com amadurecimento intelectual, emocional e físico suficientes para aceitar com naturalidade as importantes modificações da rotina de vida que surgem com a vida escolar, deverá ter sido previamente preparada para a socialização extrafamiliar, de modo a entrar em uma escola com maleabilidade suficiente para atender suas necessidades.
Plano de aula:
A aprendizagem dos alunos com distúrbios de
aprendizagem pode ocorrer de varias formas significativas e por meio de
diversos recursos. Um dos mais valiosos é as (letras móveis). Com ela as
crianças conseguem varias possibilidades, onde o conflito pode ser resolvido
apenas trocando as letras,quando necessário.
Objetivos:
Estas atividades permitem às crianças as seguintes
aprendizagens:
- Diferenciar letras, desenhos e números;
- A quantidade de letras usadas para escrever as
palavras;
- Função da escrita;
- Orientação da escrita;
- O nome das
letras;
- Um amplo repertório de letras;
- Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.
Conteúdos:
Escrita com letras móveis.
Materiais:
Letras de varias formas; plástico, madeira. papel.
Avaliação:
Ao final das atividades, a criança deve: reconhecer as situações onde faz sentido utilizar letras; identificar a escrita do próprio nome; ampliar o repertório de conhecimento de letras, nomear as letras; utilizar o conhecimento de quantas letras usarem, quais letras, ordem das letras etc. Todas essas situações têm como objetivo que as crianças reconheçam as letras. É importante observar diariamente e registrar os avanços das crianças no reconhecimento das letras, o grau de habilidade no uso do sistema alfabético, as características das crianças, as diferenças individuais.
Ao final das atividades, a criança deve: reconhecer as situações onde faz sentido utilizar letras; identificar a escrita do próprio nome; ampliar o repertório de conhecimento de letras, nomear as letras; utilizar o conhecimento de quantas letras usarem, quais letras, ordem das letras etc. Todas essas situações têm como objetivo que as crianças reconheçam as letras. É importante observar diariamente e registrar os avanços das crianças no reconhecimento das letras, o grau de habilidade no uso do sistema alfabético, as características das crianças, as diferenças individuais.
Atividade de Linguagem
Escrita
OBJETIVO:
Estimular as funções:
• Executivas;
• Cognitivas;
• Linguagem oral e escrita;
• Memória de trabalho;
• Consciência fonológica.
ATIVIDADE: Ocorrerá em três etapas:
• Executivas;
• Cognitivas;
• Linguagem oral e escrita;
• Memória de trabalho;
• Consciência fonológica.
ATIVIDADE: Ocorrerá em três etapas:
1ª – Será mostrada a criança
18 figuras (neste exemplo todas iniciando com F ou V), e solicitada que separe
todas as que se iniciam com F.
As figuras selecionadas pela criança serão dispostas em uma ordem determinada pelo professor. A criança irá observá-las durante um minuto. Após, as figuras selecionadas serão viradas para baixo.
2ª – A criança deverá dizer em voz alta a ordem das figuras que estão viradas para baixo.
Sabemos que a memória não memoriza em ordem exata, mas sim nos faz lembrar-se das primeiras e últimas imagens, ocorrendo uma “falha” nas imagens centrais. Portanto, não devemos exigir que a criança lembrasse-se de todas as imagens, mas que se esforce para isso.
3ª – Caso possua linguagem escrita, após 5 minutos, as imagens serão novamente viradas para cima e, então, a criança escreverá seus respectivos nomes.
As figuras selecionadas pela criança serão dispostas em uma ordem determinada pelo professor. A criança irá observá-las durante um minuto. Após, as figuras selecionadas serão viradas para baixo.
2ª – A criança deverá dizer em voz alta a ordem das figuras que estão viradas para baixo.
Sabemos que a memória não memoriza em ordem exata, mas sim nos faz lembrar-se das primeiras e últimas imagens, ocorrendo uma “falha” nas imagens centrais. Portanto, não devemos exigir que a criança lembrasse-se de todas as imagens, mas que se esforce para isso.
3ª – Caso possua linguagem escrita, após 5 minutos, as imagens serão novamente viradas para cima e, então, a criança escreverá seus respectivos nomes.
A inclusão é um movimento
mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos
seus direitos e lugar na sociedade. O paradigma da inclusão vem ao longo dos
anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e
permanência do aluno com deficiência. É preciso fazer algo para que a inclusão
realmente aconteça. É necessário identificar o problema, fornecer soluções, e o
mais importante é o comprometimento dos educadores em fazer a diferença e
realmente fazer a inclusão, usando de recursos físicos e os meios materiais
para a efetivação de um processo escolar de qualidade. Devem dar prioridade ao
desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação na escola, exigindo
mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se processar a
aprendizagem. Concluímos que o processo de inclusão ocorre a partir da condição
que se dá ao aluno onde está incluso, a partir de condições de estrutura
física, suportes de serviços psicopedagógicos, serviços técnico-pedagógicos e
administrativos, programações comemorativas, culturais, desportivas, etc., que
interagem e dão sustentação ao processo que se desencadeia na sala de aula e
tem como atores os alunos e professor. Essas ações são fundamentais para a
construção de uma educação que atenda às necessidades, às possibilidades e ao
interesse da população. Para isso, todavia, precisa de profissionais da
educação responsáveis e competentes. É importante frisar que um ambiente
amoroso e estimulante, irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento
desta criança. Afinal, as diferenças não podem ser obstáculos nas nossas
relações sociais e temos que saber respeitá-las. Mas também, não podemos deixar
de reconhecer a sua existência. Entendemos que a escola inclusiva é benéfica
não somente para aquelas crianças que têm necessidades especiais, mas, sim para
todas as crianças. Visto que na medida em que a escola proporciona a todos seus
alunos à oportunidade de conviver com a diversidade e com as diferenças, está
preparando as crianças para a vida em sociedade. A inclusão é um processo cheio
de improvisos, sem fórmulas prontas e exige aperfeiçoamento constante.